InsípidaInsípida vida que tenho de lamentos Ares doloridos sem sabor Noites que não tem brilhos Mesmo com luzeiros são frias Um dia teve cores e amores desejados Sabem; sonhos e tudo eram cristalinos Hoje não tem apogeu nem desejos O tumulto de entulhos caustica os momentos Monturos enxovalham os brilhos dos sonhares Tudo é passado sem futuro a não ser o túmulo Clamo para um Deus que creio existir Mas estou para crer que este tem ouvidos moucos Não reverberando minhas suplicas, insípida vida! Sem esperanças, murchas são todas as flores em botão.