Minhas dores, meus desejos e alegrias!
Senhora de meus atos, imploro redime as linhas.
Quero o vago na mente e os ventos no peito, brisa!
De sopro ligeiro e veludo que se acaricia a alma
Vem logo luz deste dia eu clamo; o gorjeio desta passarada!
Quero o acalanto desta hora frondosa bela matina!
Grita meu ser na ânsia do ser se faz presença!
E o âmago em turbilhões se agita, escarno em vida!
Maldição diz dor e fardo astronômico se monta...
Torpe está o sentido e sem ter real motivo, arrasa!
Resta o peso prezo em meu mais profundo d’alma
Quanta tolice, sabendo a verdade por que a angústia?