Brutus

(Anjo Azul) Angylus Masximillian Nurki Brutus

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Um Inverno na Alma: Um Conto Poético
Data: 21/12/2024
Créditos:
Texto: Brutus (Anjo Azul)
Voz: Yara
Trilha Sonora: “Nanny Doce Flor" - Brutus (Anjo Azul)
Arranjo e formatação: Brutus (Anjo Azul)
Edição de som e Vídeo: Brutus (Anjo Azul)
Software de edição: GoldWave, Adobe Premiere

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Um Inverno na Alma: Um Conto Poético

Resumo: 

Um poeta solitário reflete sobre seu amor perdido sob a luz da lua. Sons da noite ecoam sua solidão e a música evoca memórias dolorosas. Seu coração, antes cheio de paixão e poesia, agora está vazio. O calor de dezembro intensifica seu sofrimento e desespero, enquanto ele lamenta a perda de seus sonhos e do futuro que poderia ter tido com sua amada.

 

Um Inverno na Alma: Um Conto Poético

 

A lua, um disco pálido suspenso no céu, derramava sua luz prateada sobre a terra adormecida. As estrelas, distantes e frias, cintilavam como diamantes perdidos num mar de escuridão. O vento, um sussurro constante, carregava consigo os sons da noite: o farfalhar das folhas, o coaxar dos sapos, o distante latido de um cão. Mas para o poeta, em seu estado de melancolia, aqueles sons eram apenas um lembrete cruel daquilo que ele havia perdido.

 

Olhando para o céu, ele viu o reflexo de sua própria solidão na lua pálida. A cada estrela que brilhava, ele se lembrava de um momento feliz com seu amor perdido, a musa que um dia inspirara seus versos mais apaixonados.

 

Agora, tudo o que restava era o silêncio da noite e a dor lancinante em seu coração. A música que tocava ao longe, uma melodia suave e melancólica, trazia à sua mente lembranças de um tempo distante, quando seu coração transbordava de alegria e sua alma se enchia de inspiração.

 

Lágrimas silenciosas escorriam por seu rosto, traçando um caminho de tristeza em sua pele. Cada nota da música era como uma adaga em seu coração, reavivando a dor da perda e a saudade do amor que se foi. Seu coração, outrora cheio de paixão e poesia, agora estava partido e vazio. As palavras que antes fluíam com tanta facilidade agora se recusavam a vir, deixando-o em um estado de desespero e angústia.

 

Sentia-se perdido, sem rumo, como um barco à deriva em um mar de incertezas. A noite, que antes era sua aliada, agora era sua inimiga, um lembrete constante de sua solidão e de sua incapacidade de criar. O silêncio que antes o inspirava agora o sufocava, deixando-o sem ar, sem vida, sem poesia.

 

O ar abafado de dezembro soprava, prenunciando o fim de mais um ano, a chegada de uma nova virada, mas não de uma nova esperança. O calor da noite, em contraste com a frieza que se instalara em seu coração, intensificava seu sofrimento. A cada gota de suor que escorria por sua pele, ele sentia que um pouco de sua esperança se esvaía, que um pouco de sua vida se perdia.

 

Em seu coração, ele sabia que o tempo estava se esgotando, que a vida estava chegando ao fim, e que jamais realizaria seu sonho mais delicado: o de envelhecer ao lado de sua amada, de compartilhar com ela os momentos finais de sua jornada, de ter seu amor como o último suspiro de sua existência.

 

A realidade da vida, cruel e implacável, o atingia com toda a sua intensidade, lembrando-o de que seus sonhos haviam se perdido no tempo, que suas esperanças haviam se diluído na névoa da saudade, que seu amor havia se transformado em uma lembrança distante e dolorosa. E enquanto o ano se despedia sob o calor sufocante de dezembro, ele se despedia também da possibilidade de um futuro que nunca seria seu.

 

Texto:  Brutus (Anjo Azul)

Voz: Yara

Trilha Sonora: “Nanny Doce Flor" - Brutus (Anjo Azul)

Arranjo e formatação: Brutus (Anjo Azul)

Edição de som e Vídeo: Brutus (Anjo Azul)

Software de edição: GoldWave, Adobe Premiere

 

Enviado por Brutus (Anjo Azul) em 21/12/2024

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